Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá
vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue
andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer
desistir, mas não vai desistir, porque você é forte
e porque depois do topo, a montanha começa a diminuir e o unico jeito de
deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser
feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de
agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e
rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Que seja...
Depois de pedir muito para Deus ‘alguém’, agora eu peço ao contrário.
Porque não vale à pena, não compensa. Porque tem pessoas que não valem à pena.
E insisto, dai-me forças Senhor, dai-me fé. Que seja doce agora, que seja.
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Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Porque não??
"Ele pode estar olhando as suas fotos neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí ? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz, escondida. Sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você . Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape! Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris . Talvez ele volte. Ou não.”
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Caio Fernando Abreu
terça-feira, 26 de junho de 2012
Complicado...
Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem. —
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Caio Fernando Abreu
Não desista...
Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não é?
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Caio Fernando Abreu
Simplismente...
Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.
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Caio Fernando Abreu
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