quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu preciso...

Continuo a velha cria do tempo. Incontrolável. Paciente. Consegui tirar a areia dos pés. Me desfiz das incertezas que grudaram no cabelo. Lavei o sal do corpo e agora vivo assim, fazendo doces de mim. Evoluo no meu papel de ser mar ou ser nada. Adoço a vida não porque ultrapasso a leveza de um pássaro. Adoço porque eu preciso fazer a alma sorrir enquanto a fechadura do desânimo não arrebenta o chão das certezas. Continuo a velha cria do que um dia não aconteceu. Ainda sou a velha cria do que nunca foi dito. Por isso, se eu escolher o silêncio, por favor, por tudo o que nos une: respeite. O meu amor há de ter maior força. E tem. E grita – no momento certo. Enquanto ele não vem, não cante os erros em um tom maior que o nosso. Porque depois de cegar, o amor ensurdece. E agora, além da certeza de que nada mais cantará tão certo como o caminho das reticências famintas de mim, entendo o último parágrafo que envolve o meu corpo: eu preciso muito me ouvir.

Um comentário:

  1. Boa noite Jade,

    Isso é que seguir em frente, encobrir a dor e fazer resplandecer o sorriso no rosto. A capacidade de vida que o ser humano tem impressiona.

    Bjs, TD, FCD, ♥

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Beijos doces e coloridos para quem fez a doçura de vir deixar um carinho... Lhe desejo mais amor, mais vida, mais felicidade!
Abraço,Jady♥